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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tristeza


Quanto mais longe tento passar de ti
Mas tu entras em mim
Como ar, como sol, como frio
O que queres me dizer?

Quando tu chegas confundes minha Consciência...
(Tão frágil e terno Farol de mim mesma,
Que luto dia após dia para mantê-lo implacavelmente lampejante).
E tu, Tristeza, que me aparece assim,
Invadindo-me por completa,
Fazendo com que a tênue luz da minha parca Consciência tremule
Fazendo-me terminar por tremer
Não de medo, mas de frio...
Tu deixas minha Alma fria
Meu rosto inexpressivo
Meus atos e gestos lentos
Meus pensamentos lerdos e mornos
Meus passos rastejantes e sem sentido
Meu sentir anestesiado.

Dizes a que vem!
Eu te peço,
com a humildade que se deve ter especialmente diante do que parece ser maior do que nós.
Embora tu bem saibas que só parece ser maior do que Eu...
Sabes que não és.

De qualquer forma,
Se chegas assim, invadindo Minha Morada,
Desejas me dizer algo.
Pois me diga...

O que mais me torna plena hoje na relação com meus próprios sentimentos
É Silenciar e Ouvir!
Tenho aprendido tanto sobre isso com a Vida!

Então...
Tome coragem Tristeza tão aparentemente posta e poderosa
Conta para mim o que tens a dizer...
Estou aqui... em profundo Silêncio,
Sentindo-te e aguardando por Ouvir com muito respeito e cuidado
toda tua História.

27/setembro/2011

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