Ouvir
A Roda gira e nenhum amigo é daqui!
Estarão atrás de mim ou a minha frente?
Estarão atrás de mim ou a minha frente?
Olho prá cima... só reconheço o Céu!
Olho prá baixo... sinto medo... fico tonta! Ninguém por ali e logo fecho os olhos.
Se assim for, estarão eles então sempre na mesma velocidade?
Se é assim então não Sentem
Porque Sentir é variar tudo a todo instante.
E se não Sentem... difícil que sejam esses os meus amigos.
Se é assim então não Sentem
Porque Sentir é variar tudo a todo instante.
E se não Sentem... difícil que sejam esses os meus amigos.
Terra que tanto gira,
por onde estarão aqueles que podem me ouvir até que eu nada fale?
Por que mundo andarão aqueles que,
se eu escrever duas palavras,
perceberão todas as centenas de páginas que estão lá
grafadas a fogo nas entrelinhas?
por onde estarão aqueles que podem me ouvir até que eu nada fale?
Por que mundo andarão aqueles que,
se eu escrever duas palavras,
perceberão todas as centenas de páginas que estão lá
grafadas a fogo nas entrelinhas?
E a Roda Terra, Terra-Roda, tão Gigante, gira e não creio que haja nenhum amigo aqui.
Então, entrego ao Silêncio a explosão intensa que agora acontece no meu peito.
Não sei o que é. Se faz parte da Vida ou da Morte.
Espero que tudo vire pó.
Que minha visão se turve.
E aguardo para ver se a Luz brilhará novamente.
Publicado no Recanto das Letras em 09/04/2010 , com o pseudônimo de
Elizabeth Almeida
Postado em 10 abril 2011

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